
O Município foi condenado pela Justiça em última instância e, por conta disso, o prefeito resolveu decretar estado de calamidade financeira. Segundo Nonatinho, o valor já vinha sendo pago, mas de forma parcelada, o que não comprometia as finanças do Município. “Havíamos negociado com a Caixa Econômica para pagar o débito, mas de forma parcelada. E agora veio uma outra decisão que temos que pagar tudo de uma só vez”, disse Nonatinho, que cumpre o seu segundo mandato como prefeito.
Durante entrevista coletiva na manhã de ontem em seu gabinete, o gestor municipal, deixou claro que não haverá prejuízos nos serviços que considera essencial, como educação e saúde. “São dois setores que detém recursos próprios e não haverá perdas. Mas ficaremos impedidos de continuar com o trabalho de limpeza da cidade e de coleta de lixo, caso seja cumprida a determinação”, disse, assegurando que o rombo foi deixado por gestores anteriores. “O Município estava entregue há um grupo político que não tinha muito zelo, e como sabia da situação, houve incentivo para que esses servidores buscassem seus direitos na Justiça”