A reunião marcada será pública, como havia anunciado antes o diretor-presidente do órgão, Dirceu Barbano. A intenção é mostrar transparência no processo de tomada de decisão e deixar acessível o relatório com cerca de 700 páginas.
A entrada do público na sala onde os diretores da Anvisa se reunirão será liberada, mas haverá um limite no número de presentes. Barbano afirmou anteriormente que a Anvisa compreende a posição dos médicos que são contra o veto às drogas. Mas, adicionou que a agência tem o dever de assegurar que os produtos à venda possam ser usados com segurança.
Segundo Barbano, os consultores da Câmara Técnica de Medicamentos (Cateme) e os técnicos da Anvisa estão de acordo a respeito do veto aos remédios derivados de anfetamina (anfepramona, femproporex e mazindol).
Essa posição se deve à falta de estudos que comprovem a eficácia das drogas e aos seus efeitos colaterais. Já sobre a sibutramina, há divergências. A Cateme recomenda que a droga seja tirada do mercado e a equipe técnica do órgão sugere manter a venda com maiores restrições.
