Dois policiais militares foram baleados durante o assalto a um estabelecimento comercial situado na Rua Nossa Senhora Aparecida, bairro Genibaú. De acordo com a Polícia, Adriano Alencar de Almeida, 27, invadiu o local e já havia conseguido pegar o dinheiro do caixa - cerca de R$ 30 em moedas - quando foi surpreendido por três policias à paisana e reagiu a prisão.
Armado com um revólver calibre 38, ele atirou e conseguiu ferir dois dos três policiais militares. O sargento reformado Francisco Batista de Freitas, 67, foi atingido no braço, o que o ocasionou uma fratura exposta. Já, o soldado Jair Silva Bastos, foi ferido no rosto e tórax.
Ambos foram levados ao Instituto Doutor José Frota (IJF-Centro), onde foram submetidos a pequenas cirurgias. No fim da noite de ontem, os militares já estavam na sala de recuperação. Segundo a Assessoria de Imprensa do hospital, eles não correm risco de morte.
O terceiro policial que não foi ferido, conseguiu render Almeida e acionou uma patrulha do Ronda do Quarteirão da área, para que fosse efetuada a prisão. Uma equipe foi enviada e fez a prisão dos suspeito.
De acordo com o major PM Océlio Alves, comandante da 4ª Companhia do 6º BPM (Conjunto Ceará), assim que soube do fato determinou ao capitão Hamisterdã Barbalho que conduzisse o acusado a DP.
Adriano foi levado para o 12ºDP (Conjunto Ceará). A delegada Daurilene Lima Lemos autuou o homem em flagrante. Ele afirmou que trabalhava como vigilante, mas há alguns meses está desempregado e não possuía antecedentes criminais.
Ele disse ainda estar preocupado com a situação que causou e com a saúde dos militares. Adriano afirmou nunca ter se envolvido com crimes e perguntava insistentemente sobre o estado de saúde dos policias. Ele tentou se explicar dizendo que não havia planejado, mas se sentiu coagido quando foi abordado e, por isso, atirou. O autor considerou sua ação "desastrosa". Além de roubo qualificado, Adriano responderá pelos crimes de lesão corporal e tentativa de homicídio.
Mortos
Somente este ano, 16 policiais foram mortos em todo o Estado. Na maioria dos casos, os militares são feridos fora de serviço Os comandantes dos destacamentos explicam que, muitas vezes, eles são vítimas de questões pessoais - desavenças e crimes passionais.
Violência
16 Policiais militares foram mortos neste ano em todo o Estado. Em 2010, houve o registro de 19 assassinatos. Na maioria dos casos, os PMs são feridos quando estão de folga