A Prefeitura de Fortaleza anunciou a Operação Contenção, para tentar evitar que áreas do Centro da Cidade, nas redondezas da rua José Avelino, tomadas pelo comércio ambulante, tenha a situação agravada.
Nesta semana, a ocupação dos arredores da Catedral de Fortaleza levou a Igreja a suspender missas às quartas-feiras e domingo, até que a Prefeitura resolvesse a situação.
Na última quarta-feira, a Justiça Estadual chegou a dar um prazo de cinco dias para a gestão da prefeita Luizianne Lins (PT) solucionar o problema.
A ação conjunta da Secretaria Regional do Centro (Sercefor), Guarda Municipal e Defesa Civil e Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) vai procurar preservar quatro prédios do Centro.
A operação atuará nas calçadas do Quartel General da 10ª Região Militar e Mercado Central, na avenida Alberto Nepomuceno; da Catedral Metropolitana, na Rua Conde D’Eu; e do Paço Municipal, na Rua São José.
A praça Pedro II (da Sé), que já foi desocupada, também está incluída na área de contenção. Cento e vinte e oito agentes públicos vão se revezar da noite do sábado (12) até a manhã de segunda-feira (14).
De acordo com a Prefeitura, os fiscais da Sercefor farão a autuação de infratores; e os guardas municipais vão dar proteção ao cidadão no seu direito de ir e vir, além de assegurar o trabalho dos agentes envolvidos na operação.
"Os atacadistas da rua José Avelino devem atender a um clamor da cidade, parando de credenciar novos ambulantes para expor seus produtos na rua. Fortalezenses e sacoleiros também podem ajudar, rejeitando os produtos expostos diante de prédios que são valiosos para toda a Fortaleza”, diz a secretária regional do Centro, Luiza Perdigão".
A Operação Contenção foi elaborada durante um encontro realizado sexta-feira (11), reunindo o presidente da AMC, Fernando Bezerra; o diretor da Guarda Municipal; Arimá Rocha, e a secretária do Centro