quarta-feira, 3 de agosto de 2011

PUBLICITÁRIO É PRESO NA PARAIBA ACUSADO DE PEDOFILIA E ESTRUPRO EM CINCO ESTADOS


O publicitário Fábio Pereira de Sousa, 43, preso na semana passada por estupro e pedofilia na Paraíba, também está sendo acusado de cometer o crime em pelo menos outros quatro Estados do país. Apesar de a prisão ter sido efetuada há alguns dias, só nesta segunda-feira (1°) a verdadeira identidade do homem veio à tona. Até então, ele se apresentava como Abner Machado Neto. De acordo com a polícia, 16 vítimas já o reconheceram como o autor de estupros ocorridos desde o ano passado em João Pessoa (PB).
Entre as vítimas estavam crianças e adolescentes. O último caso foi registrado há duas semanas: uma menina de 11 anos teria sido sequestrada, dopada e estuprada pelo publicitário. Segundo a polícia, após cometer o crime, ele deixou a garota no mesmo local onde a sequestrou, perto de sua residência. A mãe da vítima disse que, dias antes, Sousa foi até a lanchonete da família e tomou um refrigerante –para a polícia, o acusado estava observando a criança e planejando o crime.
Até agora, ele confessou ter cometido apenas dois estupros.
O publicitário alugou um pequeno apartamento na capital paraibana, para onde provavelmente levava suas vítimas. No local, a polícia encontrou sangue no chão e fitas de vídeo com imagens de estupros cometidos por ele. Hoje, uma adolescente de 13 anos, que também se diz vítima do acusado, revelou à polícia que está grávida de três meses do homem.
Após a prisão, a polícia descobriu que há mandados de prisão por estupros e falsificação de documentação pública contra o publicitário no Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Os crimes vinham sendo praticados desde 1992.
Palestras para jovens
O publicitário, segundo as investigações, era casado, tinha filhos e um comportamento considerado normal, que não levantava suspeitas. Com boa aparência, o acusado dava palestras para jovens envolvidos com drogas. Após ser preso, ele disse que “fez isso porque se desvirtuou do caminho de Deus”.
O tenente coronel Souza Neto, que acompanhou a prisão, afirmou que ele e toda a equipe ficaram “chocados” com o relato das vítimas sobre os abusos. “Ele drogou as jovens e abusou delas de todas as formas, por várias horas”, afirmou